Johnson "sublinhou que estas sanções devem estar prontas para entrar em vigor imediatamente" no caso de um avanço militar em território ucraniano, disse um porta-voz de Downing Street, o gabinete oficial do chefe do governo britânico, após a reunião.
Os dois governantes concordaram em "continuar a trabalhar" juntamente com os restantes parceiros ocidentais para finalizar os detalhes de um "pacote completo de sanções".
Johnson e Scholz também concordaram na necessidade de "os aliados enviarem uma mensagem clara e consistente à Rússia", colocando o Kremlin em alerta sobre as "repercussões de uma nova invasão russa da Ucrânia".
Os dois sublinharam, contudo, a importância de manter o diálogo e os canais diplomáticos com Moscovo abertos, para tentar pôr fim à atual escalada de tensão na fronteira ucraniana.
Os Estados Unidos e os seus aliados ocidentais acusam Moscovo de ter concentrado forças militares junto à fronteira com a Ucrânia na perspetiva de invasão do país vizinho.
O Kremlin tem sistematicamente negado essa intenção, enquanto expõe inquietações sobre a sua segurança e exige garantias, como o não alargamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em particular à Ucrânia.
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