Já são 14 deputados conservadores a não querer Boris como líder

Nick Gibb é agora o 14º deputado conservador a admitir publicamente ter escrito esta  "carta de desconfiança". 

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Notícias ao Minuto
04/02/2022 23:26 ‧ 04/02/2022 por Notícias ao Minuto

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Partygate

Mais um deputado conservador junta-se, esta sexta-feira, ao grupo dos que entregaram a "carta de desconfiança" sobre o primeiro-ministro, ao líder da bancada parlamentar dos conservadores, Sir Graham Brady. 

Nick Gibb é agora o 14º deputado conservador a admitir publicamente ter escrito esta  "carta de desconfiança". 

O anúncio foi feito pelo próprio ao The Daily Telegraph, e disse: "Precisamos enfrentar as duras verdades. Para restaurar a confiança, precisamos mudar o primeiro-ministro".

Este deputado conservador não é qualquer um: já foi ministro da educação do governo de Boris entre 2015–2021, sendo agora apenas deputado por Bognor Regis & Littlehampton.

Já no início da tarde desta sexta-feira Aaron Bell, um deputado de Newcastle-under-Lyme tinha anunciado que também tinha entregue a carta  "carta de desconfiança".

Lembra-se que, caso sejam apresentadas pelo menos 54 cartas, Boris Johnson será submetido a um voto que ditará o seu futuro enquanto primeiro-ministro do Reino Unido.

A situação para Boris Johnson não está fácil, depois das revelações feitas sobre festas ocorridas quando vigoravam estritas regras para conter a Covid-19. Ontem, quatro membros do executivo de Downing Street apresentaram a demissão. Esta manhã o número subiu para cinco.

Os membros que se demitiram são até agora o diretor de comunicação do governo, Jack Doyle, a conselheira, Munira Mirza, o chefe de gabinete, Dan Rosenfield, o secretário particular do Primeiro-ministro, Martin Reynolds e desde esta manhã a conselheira Elena Narozanski.

Relembra-se também que estes acontecimentos que tiveram lugar no n.º 10 de Downing Street estão agora a ser alvo de investigações policiais depois da divulgação do relatório de Sue Gray, esta segunda-feira.

Leia Também: Já são 13 deputados conservadores que admitiram não querer Boris no poder

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