Esta situação, a ocorrer, forçaria centenas de milhares de funcionários públicos a uma situação de desemprego técnico.
Ministérios, parques nacionais, museus e vários serviços públicos seriam afetados.
Apesar das fortes divisões partidárias, a maior parte dos eleitos dos dois campos não pretende esta situação.
Mas democratas e republicanos ainda não chegaram a acordo sobre um orçamento definitivo para 2022. Em resultado são obrigados a prolongar, por mais um mês ou dois, o orçamento atual aprovado ainda no tempo de Donald Trump.
No final de setembro e em meados de dezembro, o Congresso tinha evitado 'in extremis' a ameaça de um 'shutdown', prolongando o rolamento de 2021. O próximo prazo limite é 18 de fevereiro, dentro de 11 dias.
Durante uma entrevista à estação televisiva MSNBC no domingo, o chefe da maioria democrata na Câmara dos Representantes, Steny Hoyer, disse que espera uma votação "esta semana" sobre um novo prolongamento temporário deste orçamento, mais do que sobre uma nova lei de finanças.
Aprovar um novo orçamento, em vez de prolongar o atual, permitiria aos democratas afetar fundos suplementares a numerosos programas sociais existentes.
Isto também daria ao campo Biden mais tempo para promover as suas reformas, uma vez que as negociações quase mensais sobre a lei das finanças tiram muito tempo às outras preocupações dos democratas no Congresso.
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