Casos baixam em todo o mundo, mas sobem as mortes

Os casos de covid-19 notificados no mundo caíram 17% durante a última semana em relação à anterior, mas as mortes mostraram uma tendência oposta e aumentaram 7%, segundo o relatório epidemiológico da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Lusa
09/02/2022 09:18 ‧ 09/02/2022 por Lusa

Mundo

Covid-19

Em termos absolutos, foram registadas quase 68 mil mortes relacionadas com a covid-19, o que elevou o número total de casos desde o início da pandemia -- no início de 2020 -- para 5,7 milhões.

Os novos casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 foram de 19 milhões na última semana e o total acumulado global é agora de 392 milhões de pessoas positivas. O número real de pessoas infetadas é maior se for tido em conta que nem todas as pessoas que tiveram a doença foram testadas.

As regiões do Mediterrâneo Oriental (incluindo o Oriente Médio) e das Américas foram as que registaram o crescimento mais significativo de novos casos (36% em ambos os casos), enquanto a Europa registou o menor aumento (7%).

Em termos de mortes, a região do Sudeste Asiático (incluindo a Índia) foi onde mais aumentaram (até 67%), enquanto na Europa e nas Américas permaneceram estáveis e em África baixaram (-14%).

O maior número de mortes foi registado nos Estados Unidos, apesar de terem sido 15% menos do que na semana anterior, seguidos pela Índia (mais 69%), a Rússia, onde a taxa se manteve estável, o Brasil, com aumento de 39%, e o México (48%).

De acordo com a análise epidemiológica da OMS, todas as variantes do coronavírus que eram conhecidas antes da Ómicron mostram um forte declínio. A Ómicron já representa 96,7% de todas as sequências genéticas de coronavírus do último mês.

Os especialistas da OMS observaram que, embora a prevalência da variante Ómicron continue a aumentar globalmente e esteja presente em quase todo o mundo, vários dos países onde foi detetada em estado inicial estão agora a reportar uma redução no número total de novos casos de covid-19.

Leia Também: OMS exorta países ricos a entregarem 14 mil milhões para plano de combate

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