O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, defendeu na quarta-feira que a “ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente”, tal como qualquer outra “ideologia totalitária”, especificamente o comunismo.
A posição do chefe de Estado brasileiro surge após o apresentador e influenciador Burno Aiub, conhecido como Monark, ter revelado que concorda com a existência de um partido nazi no Brasil, antes de ser desligado do seu podcast, intitulado 'Flow'. As declarações geraram polémica, sobretudo depois de o deputado Kim Kataguiri, presente na emissão do podcast, dizer que Monark “falou muita bobagem, mas não é nazista”.
O caso já está a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), para averiguar se existiu incitação ao nazismo.
"A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade", escreveu Bolsonaro no Twitter.
- A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 9, 2022
O presidente brasileiro acrescenta que é "de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis".
Lembrando que “uma ideologia repugnante” como a nazi destruiu “milhões de vidas”, Bolsonaro pede “extrema responsabilidade e seriedade na hora de tratar o tema” e condena a sua “banalização”.
Numa série de publicações na rede social, o político frisa que “o Brasil nunca terá solo fértil para o totalitarismo” porque “o amor pela liberdade” está “nas veias” dos brasileiros e “quem deseja o contrário, está do lado contrário”.
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