Ucrânia. PM britânico preocupado com segurança da Europa

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse hoje a outros líderes mundiais que receia pela segurança da Europa devido à atual crise na Ucrânia com a Rússia e vincou a necessidade de ter pronto um pacote de sanções económicas. 

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Lusa
11/02/2022 20:28 ‧ 11/02/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

Numa reunião com os líderes dos Estados Unidos, União Europeia, Itália, Polónia, Roménia, França, Alemanha e NATO esta noite, o chefe do Governo britânico revelou estar preocupado com a "segurança da Europa nas atuais circunstâncias".

Segundo um porta-voz, Johnson reiterou a necessidade de os aliados "deixarem absolutamente claro de que haverá um pesado pacote de sanções económicas pronto para ser lançado caso a Rússia tome a decisão devastadora e destrutiva de invadir a Ucrânia".

Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro britânico entende que os Aliados precisam de continuar a para reforçar e apoiar com mais meios militares as áreas do leste da Europa dos países da NATO, enquanto dão "apoio económico e defensivo à Ucrânia".

O porta-voz acrescentou que "os líderes concordaram que, se o presidente Putin recuasse, haveria outro caminho a seguir e prometeram redobrar os esforços diplomáticos nos próximos dias".

O Reino Unido lançou esta semana uma ofensiva diplomática, com a visita de Johnson à sede da NATO, em Bruxelas, e a Varsóvia, onde se encontrou com dirigentes polacos, na quinta-feira. 

Em paralelo, a ministra dos Negócios Estrangeiros encontrou-se com o homólogo, Sergei Lavrov, em Moscovo na quinta-feira e hoje foi a fez de o ministro da Defesa britânica se deslocar à capital russa. 

Hoje, o Reino Unido aconselhou os seus cidadãos a saírem da Ucrânia imediatamente devido ao risco de interrupção das ligações aéreas comerciais se o conflito se agravar.

A Ucrânia e a NATO têm denunciado, nos últimos meses, a concentração de um grande número de tropas russas perto da fronteira ucraniana, considerando tratar-se da preparação de uma invasão.

Os ocidentais receiam uma invasão russa do território do país vizinho, como a de 2014 que culminou na anexação da península ucraniana da Crimeia.

O Kremlin (Presidência russa) rejeita ter uma intenção bélica nestas manobras.

Leia Também: Ataque russo começará certamente com bombardeamentos aéreos, dizem EUA

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