Durante a manifestação, que decorreu sem incidentes, centenas de pessoas empunharam bandeiras da Ucrânia e cartazes com frases de resistência, como "Fora da Crimeia, Fora de Donbass, ocupantes moscovitas", "Glória à Ucrânia, glória dos heróis" e "Crimeia é da Ucrânia".
Na frente da marcha, os manifestantes exibiram uma faixa que dizia "os ucranianos resistirão", sendo também visíveis várias bandeiras vermelhas e brancas de oposição bielorrussa para expressar rejeição ao regime do presidente Alexandr Lukashenko, que está a realizar manobras militares russo-bielorrussas, também perto da Ucrânia.
A manifestação, organizada por vários partidos políticos, teve como objetivo apelar à unidade, à defesa de um país independente e expressar a vontade dos ucranianos em resistir a uma possível ofensiva russa.
O Ocidente acusa a Rússia de ter reunido dezenas de milhares de tropas junto à fronteira da Ucrânia para invadir novamente o país, depois de lhe ter anexado a península da Crimeia em 2014, e de apoiar, desde então, uma guerra separatista no Donbass (leste ucraniano).
A Rússia nega essa intenção, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança, incluindo garantias de que a Ucrânia nunca fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).
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