"No caso de uma agressão militar contra a Ucrânia, que poria em risco a sua soberania e integridade territorial, isso levaria a duras sanções, que preparámos cuidadosamente e que podemos pôr em prática imediatamente com os nossos aliados na Europa e no seio da NATO", disse hoje Scholz, na véspera de uma viagem a Kiev e depois a Moscovo na terça-feira.
O Ocidente acusa a Rússia de ter concentrado dezenas de milhares de tropas junto às fronteiras da Ucrânia para invadir novamente o país vizinho.
Os Estados Unidos alertaram na sexta-feira que um ataque russo pode acontecer "a qualquer momento" e pediram aos seus cidadãos que abandonassem o país rapidamente.
Desde então, dezenas de governos, incluindo o de Portugal, aconselharam os seus cidadãos a sair da Ucrânia.
A Rússia nega pretender invadir a Ucrânia, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança.
Essas exigências incluem garantias juridicamente válidas de que a Ucrânia nunca fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e o regresso das tropas aliadas nos países vizinhos às posições anteriores a 1997.
Os Estados Unidos e os seus aliados da NATO e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) recusam tais exigências.
Leia Também: Alemanha planeia aumentar ajuda à Ucrânia, mas recusa entregar armas