Julgamento dos ataques de Paris novamente adiado devido à Covid-19
Desta vez, foi o belga-marroquino Mohamed Amri que testou positivo à SARS-Cov-2, o que obrigou a adiar a sessão marcada para amanhã.
© Reuters
Mundo 13 de novembro
O julgamento dos atentados de novembro de 2015 em Paris foi novamente adiado por uma semana, devido a um novo caso de Covid-19 entre os réus, e não deverá ser retomado antes de dia 22 de fevereiro.
O julgamento já foi interrompido por diversas vezes devido ao vírus, nomeadamente quando o principal acusado, Salah Abdeslam, esteve infetado.
Desta vez, foi o belga-marroquino Mohamed Amri que testou positivo, anunciou o presidente do tribunal, Jean-Louis Périès.
O julgamento dos ataques 'jihadistas' que mataram 130 pessoas em Paris e Saint-Denis a 13 de novembro de 2015 começou em setembro e deverá terminar antes do verão.
Após uma primeira fase de interrogatório dos arguidos, durante quase um mês, a audiência foi retomada na terça-feira da semana passada. Nessa sessão, Abdeslam afirmou não ter matado nem ferido ninguém.
Em novembro de 2015, a capital francesa foi alvo de vários atentados, entretanto reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que provocaram 130 mortos, entre os quais dois portugueses.
Os ataques, perpetrados por pelo menos oito terroristas, sete dos quais morreram, ocorreram em vários locais de Paris e arredores, entre eles na reconhecida sala de espetáculos Bataclan e no Estádio de França, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções francesa e alemã.
A França decretou, na altura, o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o então Presidente, François Hollande, classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".
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