Úrsula Von der Leyen fez a afirmação numa mensagem publicada na sua conta oficial na rede social Twitter, na qual informou sobre um telefonema que manteve com o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, com quem falou sobre "os últimos acontecimentos em torno da Ucrânia".
"Reafirmámos que a nossa resposta comum a qualquer nova agressão russa estará totalmente alinhada e será rápida. As sanções começarão na parte superior da escala", escreveu.
A presidente da Comissão Europeia também falou sobre o mesmo assunto com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, com quem a União Europeia está "a coordenar, em conjunto com os EUA e o Canadá, as sanções em caso de uma maior agressão russa", segundo escreveu noutro tweet.
Um porta-voz de Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro britânico, disse que ambas as partes devem continuar a trabalhar para "preparar um conjunto de medidas económicas que castiguem a Rússia se esta violar a soberania da Ucrânia".
Segundo o porta-voz, Von der Leyen e Johnson estiveram de acordo que "o mundo deve manter-se vigilante nas próximas horas e dias", sobre a situação na Ucrânia.
No mesmo sentido, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que ainda é "claramente possível" que a Rússia invada a Ucrânia, depois de Moscovo anunciar a retirada de algumas unidades militares.
Num discurso a partir da Casa Branca, Biden disse que o seu Governo "ainda não confirmou" a alegada retirada de unidades russas da fronteira com a Ucrânia, como anunciado hoje pelo Kremlin.
A questão vai marcar a reunião de dois dias dos ministros da Defesa da NATO que começa na quarta-feira em Bruxelas.
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