O gesto - observado na quarta-feira quando o eurodeputado em causa abandonava a sessão plenária, após um debate sobre sanções económicas à Hungria e Polónia por desrespeito do Estado de direito - foi condenado pelos grupos políticos no PE e a família dos Conservadores e reformistas (ECR), a que Dzhambazki pertence, anunciou hoje que vai abrir uma investigação sobre o incidente.
"Uma saudação fascista no Parlamento Europeu é algo que considero inaceitável - sempre e em toda a parte", escreveu Metsola, na sua conta na rede social Twitter, acrescentando que o gesto "provém do capítulo mais negro da nossa história e deve ser deixado lá".
Bulgarian MEP Angel Dzhambazki, from the far-right and ultra-nationalist VMRO (Bulgarian National Movement) party, and rapporteur of the report on lifting the immunity of MEPs Puigdemont, Comín and Ponsatí, makes the Nazi salute in the EU Parliament. pic.twitter.com/cX3r1GXrcN
— Josep Goded (@josepgoded) February 17, 2022
"Defendemos o oposto, somos a Casa da democracia", escreveu ainda.
Um processo disciplinar poderá ser aberto ao abrigo do artigo 10º do Regimento do PE sobre a conduta dos eurodeputados e estabelece que esta deve ser "baseada nos valores e princípios estabelecidos nos Tratados, e particularmente na Carta dos Direitos Fundamentais. Os deputados devem respeitar a dignidade do Parlamento e não devem prejudicar a sua reputação".
O eurodeputado búlgaro, que já teve de pedir desculpa por insultos xenófobos a colegas no PE, nega que tenha feito a saudação nazi, justificando ter erguido o braço para se despedir.
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