A Coreia do Sul ultrapassou, esta sexta-feira, os 100 mil casos diários de Covid-19 pela primeira vez desde o início da pandemia, ao mesmo tempo que as autoridades decidiram aliviar algumas restrições, apesar do número recorde de infeções causadas pela variante Ómicron.
O país asiático registou hoje 109.831 casos positivos, segundo dados da Agência de Prevenção e Controle de Doenças Infecciosas da Coreia (KDCA), citados pela agência Efe.
O número de infeções diárias praticamente duplicou nos últimos seis dias devido à variante Ómicron, embora o número de pacientes com doença grave permaneça entre 300 e 400 neste momento.
As autoridades esperam que os casos diários fiquem entre 170 mil e 270 mil no próximo mês.
Por sua vez, e face ao descontentamento do setor hoteleiro, o primeiro-ministro sul-coreano, Kim Boo-kyum, anunciou hoje, também, que o encerramento obrigatório de bares, cafés e restaurantes que vigora desde dezembro vai ser ligeiramente flexibilizado, alargando o horário de encerramento permitido em uma hora, das 21h00 para as 22h00.
No entanto, as demais limitações permaneceram intactas, como a que afeta o número máximo de pessoas que podem reunir-se (atualmente seis) ou a obrigatoriedade de apresentação de teste PCR e fazer isolamento de sete dias para entrar no país vindo do estrangeiro.
Até agora, 86,3% dos sul-coreanos já têm o esquema vacinal completo e 58,6% receberam a dose de reforço.
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