"Apelo ao fim dos confrontos", afirmou Macron, quando questionado em Bruxelas, na conferência de imprensa final da VI cimeira UE-União Africana (UA), sobre a situação na Ucrânia, de onde chegam informações sobre bombardeamentos no leste do país.
Nas mesmas declarações, o governante francês frisou a necessidade de as partes regressarem ao diálogo.
"Não temos qualquer informação de envolvimento russo, mas a pressão militar russa não diminuiu", referiu ainda.
Bombardeamentos foram hoje ouvidos perto de Stanytsia Luganska, cidade no leste da Ucrânia sob controlo das forças do Governo de Kiev, segundo o relato de jornalistas destacados na zona, que já tinha sido alvo de bombardeamentos na quinta-feira.
Na quinta-feira, os líderes da UE estiveram reunidos numa cimeira informal em Bruxelas para analisar os últimos desenvolvimentos da crise ucraniana, ocasião na qual estudaram um pacote de sanções contra a Rússia, em caso de invasão à Ucrânia, e manifestaram solidariedade para com Kiev.
Também nesse dia, e em plena crise entre Moscovo e o Ocidente, o exército ucraniano e as forças separatistas pró-Rússia acusaram-se mutuamente de bombardeamentos e de uma escalada de tensão no leste da Ucrânia, região em conflito desde 2014.
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