Os separatistas das regiões do leste da Ucrânia disseram esta sexta-feira que planeiam retirar cerca de 700 mil pessoas para a Rússia da autoproclamada República Popular de Donetsk.
A maioria dos residentes nesta região fala russo e alguns têm já cidadania garantida.
A Ucrânia acusa os que dirigem Donetsk de não serem separatistas como afirmam, mas sim representantes russos. Já a Rússia nega essa acusações.
Duas regiões separatistas da Ucrânia de leste - Donetsk e Luhansk - já anunciaram, esta sexta-feira, a evacuação para Rússia, após um aumento nos bombardeamentos e violência nos últimos dias.
O primeiro anúncio foi feito pelo líder separatista da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, apoiado pela Rússia no leste da Ucrânia, que anunciou o início da evacuação da sua região para o sudeste da Rússia.
Mais tarde, o líder da República Popular de Luhansk, Leonid Pasechnik, citado pela CNN, disse em comunicado que “devido à escalada de tensão na linha de contato", instruiu "os chefes dos territórios da República a garantir a retirada organizada da população... e ajudá-la a sair pelos postos de fronteira”.
A escalada do conflito parece não abrandar. Os EUA e a NATO já manifestaram preocupação suspeitando que a Rússia, através de operações de bandeira falsa, esteja à procura de um pretexto para invadir a Ucrânia.
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