"Um novo acordo está iminente. (...) Será muito mais frágil do que o precedente", disse Bennett antes da reunião semanal do seu Governo, em Jerusalém.
O chefe do Governo acrescentou que Israel se prepara "para o dia seguinte [ao acordo] a todos os níveis".
Israel, considerado pelos especialistas como a única potência nuclear do Médio Oriente, acusa o Irão de tentar obter armas nucleares, o que Teerão nega.
Na quinta-feira, os Estados Unidos anunciaram "progressos substanciais" nas negociações de Viena com vista a salvar o acordo nuclear de 2015 sobre o nuclear iraniano, admitindo que seja possível um acordo "dentro dos próximos dias".
O acordo de 2015, concluído entre o Irão e as potências ocidentais, assim como a China e a Rússia, permitiam o levantamento de sanções económicas internacionais contra Teerão em troca de rigorosos limites ao seu programa nuclear, com vista a impedir o país de se dotar da bomba atómica.
Os Estados Unidos, sob a Presidência de Donald Trump, decidiram abandonar o acordo, que consideravam insuficiente, e restabeleceram as sanções.
Um ano depois da decisão da administração Trump, Teerão começou a desrespeitar os limites impostos ao seu programa nuclear e chegou a enriquecer urânio a níveis próximos do necessário para criar uma arma nuclear.
A oitava ronda de negociações para salvar o acordo foi retomada na semana passada em Viena, no âmbito do Plano de Ação Global Conjunto (JCPOA).
As negociações, que envolvem o Irão, Alemanha, França, Reino Unido, Rússia e China, bem como os Estados Unidos, indiretamente, foram retomadas após a administração norte-americana do democrata Joe Biden levantar algumas das sanções impostas pelos Estados Unidos contra o Irão pela anterior administração.
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