Casa Branca acredita que invasão russa "esmagará" povo ucraniano

A Casa Branca acredita que uma eventual invasão da Ucrânia por parte da Rússia terá como objetivo "esmagar" de forma violenta o povo ucraniano.

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© Jim Lo Scalzo/EPA/Bloomberg via Getty Images

Lusa
21/02/2022 15:21 ‧ 21/02/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

 

Para Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, se a Rússia invadir a Ucrânia, "será uma guerra travada contra o povo ucraniano para reprimi-lo, esmagá-lo".

Invocando dados recolhidos pelos serviços de informações norte-americanos, Sullivan disse que uma eventual operação militar russa será "particularmente brutal" e "custará a vida de ucranianos e russos, sejam civis ou militares".

Os Estados Unidos já alertaram a ONU para a existência de uma lista negra elaborada por Moscovo que contém o nome de cidadãos ucranianos a serem eliminados em caso de invasão.

Washington tem "informações fiáveis que indicam que as forças russas estão a elaborar listas de ucranianos a serem mortos ou enviados para campos, em caso de ocupação militar" da Ucrânia, diz uma carta oficial endereçada à Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet.

Nessa carta, um diplomata norte-americano avisa que uma invasão russa da Ucrânia pode levar a abusos como sequestros ou atos de tortura, e pode ter como alvo primordial dissidentes políticos.

Moscovo continua a negar qualquer plano de ataque, mas pede garantias de que a Ucrânia nunca se juntará à NATO e que as potências ocidentais retirem as suas forças da Europa de Leste, o que os Estados Unidos e os seus aliados recusam, num conflito diplomático que procura ser resolvido pelas negociações em curso.

Hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, confirmou que reunirá, na próxima quinta-feira, em Genebra, como seu homólogo norte-americano, Antony Blinken, para discutir as garantias de segurança exigidas por Moscovo, bem como a escalada de tensão nas fronteiras ucranianas.

"A reunião está marcada para esta semana, em 24 de fevereiro, em Genebra", esclareceu Lavrov, durante uma reunião alargada do Conselho de Segurança da Rússia, presidida pelo Presidente Vladimir Putin.

Leia Também: Putin considera reconhecer regiões separatistas da Ucrânia como soberanas

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