Um recluso iraniano de 55 anos sofreu um ataque cardíaco fatal depois de saber que já não enfrentava a pena de morte. O homem tinha sido condenado por um homicídio cometido há 18 anos, mas a pena foi alterada depois de a família da vítima o ter perdoado.
O homem, identificado apenas pelo primeiro nome - Akbar - e que veio do sul do Irão, foi detido juntamente com outras quatro pessoas pelas autoridades por homicídio premeditado, refere o jornal estatal iraniano Hamshahri, citado pelo Mirror.
Juntamente com um cúmplice, identificado como Davood, foi condenado e Davood chegou a ser executado. Akbar estava prestes a enfrentar o mesmo destino.
O homem, que tinha 37 anos quando ocorreu o crime, passou o resto da vida atrás das grades, em Bandar Abbas, a temer a pena de morte. O conselho de resolução de disputas do país conseguiu recentemente convencer a família da vítima a perdoa-lo, resultando na sua libertação. Inicialmente recusaram, mas ao saber da sua saúde debilitada, acabaram por dar a sua bênção.
Mas Akbar morreu antes de experienciar a liberdade novamente. Sofreu um ataque cardíaco depois de ser informado de que os familiares da vítima o tinham perdoaram e que já não enfrentava a execução.
Ainda foi transportado para um centro de saúde, onde os médicos lutaram para lhe salvar a vida. No entanto, morreu cerca de uma hora depois de ter chegado.
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