Ataque russo à Ucrânia é "flagrante violação do direito internacional"
O chanceler alemão, Olaf Scholz, condenou hoje o ataque russo à Ucrânia, que descreveu como uma "flagrante violação do direito internacional" que "não pode ser justificada em circunstância alguma".
© Reuters
Mundo Olaf Scholz
"A Alemanha condena nos termos mais fortes este ato irrefletido do Presidente Putin", acrescentou, expressando ainda solidariedade com "a Ucrânia e as pessoas que lá vivem".
"A Rússia deve cessar imediatamente esta ação militar", disse o chanceler, que classificou dia de hoje como "terrível para a Ucrânia e um dia negro para a Europa".
Scholz acrescentou que a questão seria discutida na reunião virtual dos líderes do G7 marcada para hoje e também no quadro da NATO e da União Europeia (UE).
Entretanto, o vice-chanceler e ministro da Economia e Energia alemão, Robert Habeck, advertiu que o ataque teria "graves consequências políticas e económicas" para a Rússia, de acordo com um comunicado divulgado pelo seu ministério.
"Este dia é um ponto de viragem para a Europa e para o mundo", disse Habeck, observando que "o impensável" aconteceu e que uma guerra de terras eclodiu na Europa. "[Algo que] pensávamos que pertencia aos livros de história", afirmou.
"É uma violação descarada do direito internacional", acrescentou o governante, que lamentou que a agressão tivesse sido "gerada conscientemente" e resulte em "sofrimento para muitas pessoas".
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou esta manhã que estão a decorrer ataques russos a vários pontos das infraestruturas de defesa do país.
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