Alexander Lukashenko, presidente bielorrusso, propôs, na manhã desta quinta-feira, que a Rússia e a Ucrânia mantenham negociações em Minsk, a capital da Bielorrússia, avança a Reuters que cita a agência russa RIA.
Também hoje, o mesmo chefe de Estado, aliado da Rússia, disse que o seu exército não vai participar da invasão da Ucrânia. "As nossas tropas não vão participar nessa operação", declarou Lukashenko durante uma reunião com as chefias militares do Exército de Minsk, citado pela agência Belta, da Bielorrússia.
Segundo Kiev, as forças russas estão a utilizar para a intervenção militar na Ucrânia o território da Bielorrússia onde Moscovo mantém um contingente militar estacionado desde que começaram manobras conjuntas, no início do mês.
Recorde-se que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou, durante a madrugada desta quinta-feira, uma "operação militar especial" na região de Donbass, no leste da Ucrânia. Num discurso transmitido na televisão, Putin advertiu os países do Ocidente a ficarem fora do conflito e ameaçou com "consequências que nunca viram".
Momentos depois, foram ouvidas explosões em várias cidades ucranianas.
[Notícia atualizada às 09h52]
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