Os guardas fronteiriços ucranianos não especificaram a natureza da incursão bélica terrestre, mas acrescentaram que a manobra militar ocorreu através do posto de controlo de Vilcha, cerca de 150 quilómetros a norte da capital ucraniana.
Um jornalista da agência France-Presse (AFP) destacado no território ucraniano relatou a presença de vários helicópteros não identificados a voar em grupos, a baixa altitude, nos subúrbios de Kiev.
Relatos não confirmados também registaram este género de operação de voo em grupo, a partir da vizinha Bielorrússia.
O Ministério da Defesa da Bielorrússia, país aliado da Rússia, anunciou o encerramento do espaço aéreo bielorrusso na área por cima da fronteira ucraniana, alegando a necessidade de "garantir a segurança do uso do espaço aéreo" do país.
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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