"Stop War", "Killer" e "Hands off Ukraine" são algumas das principais mensagens que enchem, esta quinta-feira, as capitais europeias, numa onda de protestos contra a ofensiva russa na Ucrânia.
Pedem paz, justiça, a proteção do povo ucraniano e condenam a decisão de Vladimir Putin, que alguns cartazes comparam à figura de Hitler.
As imagens chegam de Londres, no Reino Unido, de Oslo, na Noruega, de Berlim, na Alemanha, mas também de Barcelona, de Paris e de outras cidades pela Europa fora.
Também em Portugal já há protestos agendados pela comunidade ucraniana para o final do dia. Em Lisboa, por exemplo, foi convocada uma manifestação para as 18h30, junto à Embaixada da Rússia.
Até ao momento, as manifestações vão decorrendo de forma pacífica nas principais praças das capitais europeias ou junto a consulados e embaixadas russas.
No caso da capital da Noruega, tanto russos como ucranianos compareceram em frente à embaixada russa para marcar a sua oposição contra os "atos de guerra em curso".
Em Bruxelas, dezenas de pessoas reuniram-se perto das instituições europeias durante uma manifestação da Confederação Europeia dos Sindicatos contra a operação militar da Rússia na Ucrânia.
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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