UE convoca embaixador russo para lhe expressar "condenação"

Novas sanções à Rússia vão ser hoje decididas.

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Notícias ao Minuto com Lusa
24/02/2022 15:09 ‧ 24/02/2022 por Notícias ao Minuto com Lusa

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A União Europeia convocou o embaixador russo para expressar a sua "mais veemente condenação" da invasão russa à Ucrânia, informou hoje Josep Borrell.

O encontro aconteceu entre o secretário-geral do Serviço Europeu de Ação Externa, general Stefano Sannino, e o embaixador russo na UE, Vladimir Chizhov.

O embaixador russo foi criticado pela "invasão não provocada e injustificada da Ucrânia pelas forças armadas da Federação Russa" e foi-lhe dito para transmitir a Moscovo a exigência de Bruxelas de um fim imediato das operações militares.

Recorde que a resposta da Europa será decidida num encontro de emergência esta quinta-feira e na qual serão decididas as novas sanções a aplicar ao país liderado por Vladimir Putin.

Num comunicado emitido hoje de manhã, em nome da União Europeia, Borrell já advertira que a Rússia será responsabilizada pela sua agressão militar "premeditada" à Ucrânia e "não deve ter dúvidas de que a UE permanecerá resolutamente unida ao tomar as próximas medidas", esperadas para hoje à noite, no Conselho Europeu de urgência que reunirá em Bruxelas os chefes de Estado e de Governo dos 27, entre os quais o primeiro-ministro António Costa.

A cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da UE, com início agendado para as 20:00 de Bruxelas (19:00 de Lisboa), foi convocada de urgência na quarta-feira pelo presidente do Conselho Europeu, mas ainda antes de Moscovo ter ordenado uma operação militar em grande escala na Ucrânia, iniciada de madrugada.

Os líderes dos 27, entre os quais o primeiro-ministro António Costa, deverão discutir a adoção de um novo pacote de sanções da UE à Rússia, que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já prometeu hoje de manhã que serão "pesadas".

A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.

Leia Também: AO MINUTO: Mais de 200 ataques na Ucrânia; Portugal pode enviar militares

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