Em comunicado conjunto, a FIDH e a CLC apelaram a todas as partes para que respeitem a legislação internacional humanitária e a dos direitos humanos.
A FIDH, representada em Portugal pela Civitas - Liga Portuguesa dos Direitos Humanos, e a CLC apelaram à comunidade internacional para que responda com declarações e contramedidas urgentes e ao Tribunal Penal Internacional, de Haia, para abrir uma investigação.
"Hoje (quinta-feira), a Federação Russa começou uma invasão em larga escala da Ucrânia. Muito depende da reação rápida da comunidade internacional. Putin tem de ouvir do maior número de partes interessadas que a lei internacional vai prevalecer", disse a presidente do CLC, Oleksandra Matviychuk.
A Federação Russa lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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