Vem aí "semana crucial" para guerra na Ucrânia. EUA 'saltam' da mediação?

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, sugeriu que já não falta muito para que Washington comece a dar prioridade a outros assuntos que não a do papel de mediador entre Kyiv e Moscovo.

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© BRENDAN SMIALOWSKI/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
27/04/2025 16:56 ‧ há 8 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

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EUA

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, sugeriu que o prazo para o envolvimento de Washington nas negociações entre Moscovo e Kyiv pode estar a aproximar-se do final.

 

Segundo o que explicou, este domingo, o secretário de Estado à NBC, a próxima semana vai ser "crucial" neste âmbito. Rubio apontou que um eventual acordo está "mais próximo do que em qualquer outro momento nos últimos três anos, mas ainda não foi alcançado."

"Esta semana vai ser uma semana crucial, em que teremos de decidir se queremos continuar envolvidos neste projeto ou se é altura de nos concentrarmos noutras questões que são igualmente, ou mesmo mais importantes", afirmou Rubio.

"Há razões para sermos otimistas, mas também há razões para sermos realistas", explicou à emissora norte-americana, adiantando que: "Se esta fosse uma guerra fácil de terminar, outra pessoa já a teria terminado há muito tempo".

Note-se que esta semana o presidente dos EUA, Donald Trump, e o seu homólogo ucraniano, Zelensky estiveram reunidos, protagonizando mesmo uma imagem 'aplaudida' pelo mundo fora. Trump e Zelensky estiveram no funeral do Papa Francisco, que aconteceu no sábado, e foram captados sentado em frente um ao outro na Basílica de São Pedro.

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Nas últimas horas, Trump também já 'atirou' ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, tendo no sábado dito que não havia razões para o líder russo estar a "disparar mísseis contra áreas civis" e que a situação o fazia "pensar que talvez ele não queria parar a guerra."

Trump lançou mesmo para cima da mesa a possibilidade de os EUA colocarem sanções à Rússia.

[Notícia atualizada às 18h50]

Leia Também: Fim da guerra? Trump começa a duvidar de Putin e ameaça com "sanções"

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