Pelo menos onze pessoas morreram após um carro ter atropelado uma multidão num festival de rua em, Vancouver, no Canadá, na noite de sábado. O anterior balanço dava conta de nove mortes e as autoridades locais admitem a possibilidade de o número aumentar durante os próximos dias ou semanas.
Em conferência de imprensa, o chefe da Polícia de Vancouver, Steve Rai, descreveu o ataque como "sem sentido" e de "partir o coração".
Segundo a BBC, entre as vítimas estão homens e mulheres, incluindo jovens.
O responsável adiantou ter-se tratado de um "ato solitário" e descartou a possibilidade de terrorismo.
O suspeito, um homem de 30 anos detido pelas autoridades após o ataque, tem um "historial significativo de interações com a polícia e com profissionais de saúde" devido a problemas "relacionados com a saúde mental".
No sábado, pelas 20h00 locais (04h00 deste domingo em Lisboa), na zona de Sunset on Fraser, ao volante de um jipe preto um homem, que foi depois detido no local, avançou a alta velocidade contra bancas de comida durante um festival que reúne a comunidade filipina de Vancouver, conhecido como Lapu Lapu, e que normalmente atrai grandes multidões.
O festival presta homenagem a um líder da luta anticolonialista do século XVI nas Filipinas.
O jornal Vancouver Sun, citado pela agência EFE, refere que o suspeito tem problemas de saúde mental e que quando estava a ser interrogado pediu "desculpa" às pessoas que assistiam à cena, tendo-lhes pedido para não filmarem a sua cara com os telemóveis.
[Notícia em atualização]
Leia Também: Primeiro-ministro do Canadá descarta "ameaça ativa" após ataque