Nova Zelândia impõe sanções à Rússia e suspende consultas bilaterais

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou hoje que vai impor sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia e suspender indefinidamente as consultas ministeriais bilaterais.

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Lusa
25/02/2022 06:34 ‧ 25/02/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

Ardern disse que o seu Governo irá impor proibições de viagem a um número ainda por determinar de funcionários russos e outros ligados à invasão da Ucrânia, bem como proibir a exportação de fornecimentos para as forças militares e de segurança russas.

"Embora as exportações da Nova Zelândia nesta categoria sejam limitadas, uma proibição geral é um passo importante, pois elimina a possibilidade de os exportadores solicitarem uma licença e envia um sinal claro de apoio à Ucrânia", disse Ardern numa conferência de imprensa na capital, Wellington.

Arden disse também que o seu Governo suspendeu as consultas ministeriais entre os dois países "até nova ordem" e está a considerar enviar ajuda humanitária à Ucrânia.

O anúncio de sanções da Nova Zelândia contra Moscovo, em consonância com os Estados Unidos, Austrália, União Europeia (UE) e outros aliados, segue-se à invasão militar russa da Ucrânia sob as ordens do Presidente russo Vladimir Putin.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

Putin disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU.

Leia Também: Rússia quer "decapitar" governo ucraniano e instalar regime pró-Moscovo

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