O encontro foi decidido "após o Conselho Europeu", que decorreu na noite de quinta-feira para hoje, escreveu Darmanin, na rede social Twitter.
"Vários assuntos estarão na agenda, incluindo a resposta europeia ao impacto humanitário e de segurança, bem como medidas de retaliação", disse um assessor do Executivo francês à agência de notícias AFP.
O dia e o local da reunião ainda não foram definidos, segundo a fonte.
Os chefes de Estado e de Governo da UE, reunidos em Bruxelas na noite de quinta-feira, aprovaram sanções "massivas" contra a Rússia após a invasão da Ucrânia, sem, no entanto, ir tão longe a ponto de excluir o país do sistema de trocas bancárias internacionais Swift.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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