Covid-19: Coreia do Sul dá mais de 200 mil doses de vacina à Guiné-Bissau
A Coreia do Sul entregou hoje à Guiné-Bissau 201.600 doses de vacinas Johnson & Johnson/Janssen contra a doença provocada pelo novo coronavírus, anunciou o Alto Comissariado para a Covid-19 e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
© Shutterstock
Mundo Pandemia
O donativo visa "impulsionar a vacinação em todo o país e contribuir para atingir o total de pessoas vacinas na segunda fase do plano nacional de vacinação contra a covid-19", refere, em comunicado, a agência das Nações Unidas.
As vacinas foram doadas no âmbito da parceria com o Fundo Africano de Aquisição de Vacinas, liderado pela União Africana, e chegaram hoje à Guiné-Bissau com o apoio logístico da Unicef.
"Esta generosa doação de vacinas por parte da Coreia do Sul para a Guiné-Bissau, como parte de um pacote mais alargado que foi disponibilizado a vários países africanos, é mais um sinal claro rumo à equidade no acesso às vacinas contra a covid-19", disse Etnoa Ekole, representante da Unicef.
Segundo a representante da agência das Nações Unidas em Bissau o donativo vai "permitir continuar a vacinar um grande número de pessoas num curto espaço de tempo, uma vez que se trata de uma vacina de dose única".
Desde o início da pandemia, o país registou um total acumulado de 7.985 casos de covid-19 e 166 vítimas mortais.
Segundo os últimos dados divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19, na quarta-feira havia 836 casos ativos no país e 14 pessoas estavam internadas.
Em relação à vacinação, os últimos dados fornecidos pelas autoridades sanitárias referem que 49% da população-alvo está completamente vacinada e que 75% tem pelo menos uma dose da vacina.
A Guiné-Bissau pretende vacinar 683.921 pessoas, ou seja, 70% da população com idade igual ou superior a 18 anos.
A covid-19 provocou pelo menos 5,9 milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
Leia Também: Há mais 11.652 portugueses com a dose de reforço contra a Covid-19
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com