"O governo aprovou hoje ajuda adicional à Ucrânia que enfrenta um ataque russo", anunciou a ministra Jana Cernochova num comentário na sua página da rede social Twitter, no terceiro dia da invasão russa da Ucrânia.
"O Ministério da Defesa encarregar-se-á também do transporte para um local determinado na Ucrânia. A nossa ajuda não está terminada", acrescentou.
Em janeiro, o executivo de Praga já tinha aprovado uma doação a Kiev de quatro mil ogivas de artilharia no valor de 1,5 milhões de euros.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que os parceiros ocidentais do seu país iriam entregar armas e equipamento, sem especificar a origem do material.
Mais tarde, os Países Baixos também anunciaram que forneceriam mísseis e equipamento militar à Ucrânia, a pedido de Kiev.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram centenas de mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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