Uma Kiev deserta. Assim está a capital da Ucrânia no 4º. dia de guerra

Zelensky disse que a noite "foi dura" na Ucrânia, com bombardeamentos russos a atingirem zonas habitadas.

Notícia
AnteriorSeguinte

© Getty Images

Notícias ao Minuto
27/02/2022 11:04 ‧ 27/02/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia

Uma capital europeia completamente deserta. Assim se vive o quarto dia de invasão russa na Ucrânia, pelo ponto de vista de Kiev. Com as tropas russas a já terem entrado em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, a capital permanece com recolher obrigatório, mas firme e corajosa. 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que a noite "foi dura" no país, com bombardeamentos russos a atingirem zonas habitadas. "A noite passada foi dura, de novo tiros, de novo bombardeamentos de bairros habitacionais, de infraestruturas civis. Não há nada, hoje, que o ocupante não considere um alvo legítimo", afirmou o chefe de Estado ucraniano num vídeo divulgado nas redes sociais.

"Vassylkiv, Kiev, Cherniguiv, Soumi, Kharkiv e muitas outras cidades, vivem em condições que não víamos na nossa terra (...) desde a Segunda Guerra Mundial", sublinhou o Presidente ucraniano.  

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

Leia Também: AO MINUTO: Zelensky não reúne em Minsk; Putin elogia "heroísmo" de tropas

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas