"O Presidente Zelensky ligou esta tarde ao Presidente da República. Foi abordada a atual situação na Ucrânia". A informação foi dada, este domingo, através de uma mensagem publicada no site da Presidência da República.
Na chamada, Marcelo Rebelo de Sousa "reiterou a condenação veemente de Portugal e o apoio solidário à corajosa resistência ucraniana. Apoio esse cuja concretização tem sido efetivada pelo Governo, nomeadamente através dos Ministérios competentes".
E mais. O chefe de Estado português "sublinhou igualmente o papel da excecional comunidade ucraniana em Portugal" e "foi ainda referida a parceria no âmbito da política europeia de vizinhança da qual a Ucrânia é parte."
O Ministério da Defesa Nacional informou no sábado à noite que Portugal vai enviar equipamento militar para a Ucrânia "a pedido das autoridades ucranianas". Da lista do material fazem parte "coletes, capacetes, óculos de visão noturna, granadas e munições de diferentes calibres, rádios portáteis completos, repetidores analógicos e espingardas automáticas G3", precisou.
A pedido das autoridades ucranianas, Portugal irá disponibilizar equipamento militar como coletes, capacetes, óculos visão noturna, granadas e munições de diferentes calibres, rádios portáteis completos, repetidores analógicos e espingardas automáticas G3.
— Defesa Nacional (@defesa_pt) February 26, 2022
Por outro lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que Portugal vai fechar o seu espaço aéreo a companhias aéreas russas, após vários países europeus terem tomado a mesma medida.
🇵🇹🇺🇦Portugal vai fechar o seu espaço aéreo a companhias de aviação da Rússia. Tomamos esta medida em articulação com os nossos parceiros europeus e em resposta à agressão da Rússia contra a Ucrânia.
— N Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) February 27, 2022
De recordar que a Rússia lançou, na quinta-feira de madrugada, uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram cerca de 200 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
[Notícia atualizada às 17h49]
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