"À luz do aparente envolvimento da Bielorrússia nesta agressão, adotaremos sanções contra o presidente Lukashenko e outros indivíduos e organizações, bem como medidas de restrições às exportações", disse Kishida, após ter falado por telefone com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"Para melhorar a viabilidade das sanções financeiras tomadas pela comunidade internacional contra a Rússia, decidimos impor sanções destinadas a restringir as transações com o banco central russo", acrescentou o primeiro-ministro japonês.
Em colaboração com os seus parceiros do G7, o governo de Kishida já anunciou várias sanções contra Moscovo, que visam principalmente entidades financeiras e exportações de semicondutores para a Rússia.
Além dos 100 milhões de dólares em empréstimos já oferecidos à Ucrânia, Kishida anunciou no domingo que Tóquio forneceria 100 milhões de dólares adicionais em ajuda humanitária de emergência.
Zelensky saudou a decisão do Japão de adotar "fortes sanções".
"Obrigado! Uma coligação antiguerra verdadeiramente global funciona", acrescentou.
A Rússia lançou na passada quinta-feira uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram cerca de 200 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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