Israel condenou os bombardeamentos que, esta terça-feira, decorreram, em Kyiv, nas proximidades de um local de homenagem às vítimas de Babyn Yar, um dos maiores massacres de judeus durante o Holocausto.
O Centro Mundial de Memória do Holocausto 'Yad Vashem', de Israel, expressou "veemente condenação" pelo que descreveu como sendo um "ataque mortal russo nas proximidades do local memorial do Holocausto (Babyn Yar)", informa a Reuters.
Uma declaração do Yad Vashem acrescentou: "Instamos a comunidade internacional a tomar medidas concertadas para salvaguardar vidas civis, bem como estes locais históricos, devido ao seu valor insubstituível para a investigação, educação e comemoração do Holocausto".
"Pedimos que a santidade do local seja preservada e honrada", disse ainda o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Yair Lapid, expressando também "tristeza pela perda de vidas humanas" na sequência da invasão russa da Ucrânia que decorre já há seis dias.
Uma declaração do Ministério dos Assuntos da Diáspora de Israel foi formulada de forma semelhante, aponta a Reuters. E apesar de lamentarem este incidente, as declarações governamentais não fazem referência à Rússia, país responsável pelo ataque.
Embora tenha condenado a invasão e manifestado solidariedade para com Kyiv, Israel afirmou que mantém abertos os canais de comunicação com Moscovo.
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