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Ucranianos usam garrafas de vinho português para fazer cocktails molotov

Objetivo: defenderem-se dos invasores russos. População foi instruída sobre como fazer (e atirar corretamente) estes artefactos.

Ucranianos usam garrafas de vinho português para fazer cocktails molotov
Notícias ao Minuto

15:43 - 02/03/22 por Notícias ao Minuto

País Ucrânia

Após terem sido dadas instruções ao povo ucraniano sobre como fazer um cocktail molotov - em que a televisão teve, aqui, um papel fundamental -, a população começou, em diversas cidades do país, a juntar garrafas de vidro para usar como 'matéria-prima' para as bombas. 

Num vídeo divulgado pela Radio Free Europe/Radio Liberty é possível ver os cidadãos a fabricarem os cocktail, na região de Kyiv, a capital da Ucrânia. Entre as garrafas usadas para tal, surge uma de um vinho português: da Adega de Pegões, de Setúbal. 

Recorde-se que, este domingo, ucranianos começaram a juntar garrafas vazias num parque de estacionamento da cidade de Dnipro para construírem os cocktails molotov com que, em caso de necessidade, atacarão os russos. 

O ministério da Defesa ucraniano, além de instruir o povo a preparar esta bomba artesanal deu, também, através do Twitter, indicações sobre como estas devem ser atiradas. Os cocktails molotov são dispositivos artesanais feitos com líquido inflamável colocado dentro de uma garrafa de vidro, com um pano que se incendeia. 

Veja, em baixo, o vídeo que mostra os ucranianos a 'montarem' cocktails molotov com uma garrafa de vinho português. 

Recorde-se que a Rússia lançou, na passada quinta-feira de madrugada, uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kyiv. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar Moscovo.

Leia Também: AO MINUTO: Kharkiv sob ataque; Kremlin admite "golpe sério" na economia

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