Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos da América, descreveu, na quarta-feira, a invasão russa da Ucrânia como um “holocausto” e instou o presidente russo, Vladimir Putin, a colocar fim à guerra. Há pouco mais de uma semana, o republicano dizia que a atuação de Putin na Ucrânia era um movimento de “génio” e que o russo iria ser um “pacificador” nas regiões separatistas do Leste do país.
“Estamos a assistir a um holocausto. Estamos a assistir a algo que eu nunca vi antes. A forma como eles entram, a explodir edifícios com crianças, com mulheres, com profissionais, com pessoas. Pensem nestas pessoas”, afirmou em entrevista à Fox News.
“Estão a bombardear indiscriminadamente, estão só a lançar mísseis e ‘rockets’ enormes contra prédios e toda a gente está a morrer”, acrescentou.
Após considerar que “alguma coisa tem de ser feita [contra a Rússia] agora”, o milionário foi questionado sobre qual seria a “solução”. “Bem, têm de trabalhar num acordo. Eles têm de parar de matar estas pessoas”, respondeu.
Apesar de reconhecer que a Rússia “não respeita os Estados Unidos da América”, Trump acusa a administração do seu sucessor, Joe Biden, de “não fazer nada acerca disso”.
“Isto é, isto é um holocausto. Isto é uma coisa horrível que está a acontecer. Estamos a testemunhá-lo e a vê-lo todas as noites na televisão”, reiterou.
Na semana passada, o republicano descreveu a ação militar russa na Ucrânia e o reconhecimento da independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk como um movimento “de génio”.
Em entrevista ao programa ‘Clay Travis and Buck Sexton Show’, Trump disse ainda que a mobilização do Exército russo para o leste da Ucrânia era “a força de paz mais forte” que já vira e que Putin seria um “pacificador”.
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