O anterior balanço dava conta de 45 mortos e 65 feridos.
"Um total de 56 pessoas morreram e outras 194 ficaram feridas. Entre os feridos, 50 estão em estado crítico", disse um porta-voz do Hospital Lady Reading de Peshawar, Muhammad Asim Khan, citado pela agência francesa de notícias AFP.
Segundo a polícia local, a explosão aconteceu quando as pessoas estavam reunidas na mesquita Kucha Risaldar para as orações de sexta-feira, o dia sagrado para os muçulmanos.
As autoridades admitem que o número de mortos ainda deve aumentar, já que muitos dos feridos estão em estado crítico.
O chefe da polícia de Peshawar, Muhammed Ejaz Khan, acrescentou ainda que dois agressores armados abriram fogo contra a polícia do lado de fora da mesquita, que fica localizada na zona velha da cidade.
Várias ambulâncias foram deslocadas para o local e os feridos foram levados para o Hospital Lady Reading.
Nas emergências do hospital instalou-se o caos. Enquanto os médicos estavam a levar os feridos para as salas de cirurgia, centenas de familiares reuniram-se do lado de fora da unidade hospitalar e imploravam por informações sobre os feridos.
Pelo menos 150 pessoas estavam no interior da mesquita no momento da explosão, disseram testemunhas, citadas pela agência de notícias Associated Press (AP).
O ataque ainda não foi reivindicado, mas tanto o grupo extremista Estado Islâmico (EI) como o braço paquistanês dos talibãs já realizaram ataques semelhantes na região, localizada perto da fronteira com o Afeganistão.
O primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, já condenou o atentado.
Nos últimos meses, a violência tem aumentado no Paquistão. Dezenas de militares foram mortos em vários ataques a postos avançados do exército ao longo da fronteira com o Afeganistão.
O Paquistão pediu ao Governo afegão que entregue os insurgentes talibãs paquistaneses que, segundo as autoridades de Islamabad, estão a planear os seus ataques a partir do Afeganistão.
Os talibãs, no poder no Afeganistão desde agosto, dizem que o seu território não será usado para realizar ataques, mas até agora não entregaram qualquer extremista ao Paquistão.
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