Os russos tomaram o controlo de um hospital psiquiátrico em Borodyanka, a cerca de 60 quilómetros a noroeste de Kyiv, com 670 pessoas no interior.
Segundo contou o governador de Kyiv à agência Reuters, os russos "não compreendem a retirada destas pessoas" e os reféns estão "a ficar sem água e sem medicamentos".
"Estas pessoas com necessidades especiais precisam de ajuda constante", avisou Oleksiy Kuleba.
Segundo as forças armadas britânicas, os russos estão a cercar cinco cidades, enquanto mantêm a pressão sobre as defesas de Kyiv.
Este sábado, o cessar-fogo acordado entre os negociadores ucranianos e russos foi violado por Moscovo, e os constrangimentos aos corredores humanitários prometidos estão a ser principalmente fortes em Mariupol, onde a Cruz Vermelha descreve um cenário "dilacerante".
As forças ucranianas apontam que morreram até agora 2.000 civis, e a ONU regista pelo menos 351 mortos, mas alerta que o número de civis mortos por bombardeamentos e ataques deve ser "consideravelmente maior".
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