Numa mensagem de vídeo divulgada pelo Governo ucraniano, Kuleba alegou que as forças russas também perderam dezenas de aviões e centenas de veículos blindados.
As alegações de Kyiv não podem ser verificadas de forma independente e as forças militares russas não oferecem atualizações regulares sobre as suas baixas, depois de, na quarta-feira, terem anunciado a morte de 498 soldados.
"Os russos continuam a sofrer perdas devastadoras no terreno. Não consigo entender como mães, esposas e filhas desses soldados russos suportam esta dor, observando como o Presidente [Vladimir] Putin envia cada vez mais dos seus entes queridos para a Ucrânia", lamentou Kuleba.
"A Ucrânia está a sangrar. Mas a Ucrânia não caiu e está com os dois pés assentes no chão", concluiu o chefe da diplomacia ucraniana.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar contra a Ucrânia e as autoridades de Kyiv contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças.
Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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