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Gestão da central nuclear de Zaporizhzhia nas mãos dos russos

A maior central nuclear da Europa foi atacada e tomada na semana passada.

Gestão da central nuclear de Zaporizhzhia nas mãos dos russos
Notícias ao Minuto

18:13 - 06/03/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

A central nuclear de Zaporizhzia está a ser gerida pelas tropas russas, que tomaram controlo da maior central da Europa na semana passada. A informação é avançada pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) que, segundo a Sky News, acresce que as comunicações móveis foram desligadas pelos russos, pelo que o contacto com os funcionários da central é muito difícil.

Por essas dificuldades em comunicar pelos canais tradicionais, as autoridades alertam para informações falsas que não foram possíveis confirmar.

A AIEA apela para que os funcionários que gerem a central nuclear possam trabalhar sem pressão por parte das autoridades de saúde, já que qualquer negligência pode causar riscos à segurança da central e de toda a Europa.

A agência também alerta que as autoridades reguladoras da energia nuclear na Ucrânia não estão a conseguir contactar com as instituições de Mariupol que utilizam fontes de energia nuclear - a cidade está a ser alvo de um cerco intenso, depois dos russos terem cortado os corredores humanitários e terem impedido a evacuação de civis.

A central de Zaporizhzia foi atacada pelos russos na semana passada e um incêndio deflagrou nas instalações, ainda que sem riscos para a estabilidade da radioatividade na região.

A tomada da central foi acompanhada por muita preocupação pelas autoridades internacionais, ao ponto do Conselho de Segurança da ONU ter reunido de emergência para discutir as ameaças de um desastre nuclear na Europa.

O pior desastre nuclear da história foi em 1986 na central de Chernobyl, que também já foi atacada e tomada pelos russos.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar contra a Ucrânia que já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil. Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

Leia Também: Russos bombardeiam instituto de tecnologia nuclear em Kharkiv

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