Canadá e Reino Unido anunciam novos apoios à Ucrânia

Os primeiros-ministros do Reino Unido, do Canadá e dos Países Baixos estiveram reunidos no n.º10 de Downing Street.

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© Leon Neal/Getty Images

Notícias ao Minuto
07/03/2022 15:55 ‧ 07/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o seu homólogo britânico, Boris Johnson, anunciaram esta segunda-feira novos apoios à Ucrânia e novas sanções contra a Rússia. Os líderes políticos estiveram reunidos no n.º10 de Downing Street, juntamente com o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte.

Após 12 dias, está claro que Putin cometeu um erro de cálculo. Subestimou os ucranianos e a sua heroica resistência. Subestimou o seu líder e subestimou a união do Ocidente”, começou por afirmar Boris Johnson.

O britânico - que foi o primeiro a falar na conferência de imprensa - revelou que os três países “mobilizaram um apoio mais prático e sustentado à Ucrânia”.

Do lado do Reino Unido, irão ser enviados mais de 175 milhões de libras [211,5 milhões de euros] de ajuda à Ucrânia, aumentando o total de ajudas para mais de 400 milhões de libras [483 milhões de euros].

“Este é o momento para os amigos da Ucrânia criarem uma coligação de apoio humanitário, económico e militar defensivo para assegurar o fracasso de Putin”, frisou Boris Johnson.

Intervindo depois do primeiro-ministro britânico,  Justin Trudeau anunciou a implementação de novas sanções a dez indivíduos russos, nomeadamente funcionários e ex-funcionários do Kremlin, oligarcas, e apoiantes do presidente russo, Vladimir Putin. Os dez visados foram identificados a partir de uma lista fornecida pelo opositor Alexei Navalny.

“O trabalho que estamos a fazer juntos está a castigar Putin e os seus apoiantes onde mais dói, em particular ao paralisar os seus sistemas financeiros e sancionar o seu Banco Central”, disse, citado pela Sky News.

Esta segunda-feira é o 12.º dia da invasão russa da Ucrânia. Segundo os mais recentes balanços, milhares de pessoas morreram desde o início da ofensiva russa e mais de 1,7 milhões tiveram de abandonar o país.

Leia Também: Biden, Macron, Scholz e Boris conversam hoje sobre situação na Ucrânia

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