Uma imagem de uma mulher grávida a ser resgatada dos escombros de uma maternidade que foi, esta quarta-feira, bombardeada levou Anders Östlund, um sueco a viver em Kyiv, a manifestar-se sobre a gravidade do ataque.
Östlund diz ser "difícil de entender" a "enormidade dos crimes cometidos pela Rússia" na guerra contra a Ucrânia.
Numa publicação onde partilha a fotografia de uma mulher a ser resgatada dos escombros, o sueco diz que a "Rússia bombardeou os membros mais fracos da sociedade, as mulheres grávidas e seus recém-nascidos".
Russia bombs the weakest members of society, the pregnant women and their newborns. The enormity of the crimes committed by Russia in the war against Ukraine is hard to grasp. Photo from the Russian attack against a maternity clinic in Mariupol by @EMaloletka. pic.twitter.com/ay8qMW58bi
— Anders Östlund (@andersostlund) March 9, 2022
Várias imagens do grau de destruição provocado na maternidade têm sido partilhadas nas redes sociais, inclusive pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. De acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, existem pessoas e "crianças debaixo dos escombros". Perante esta realidade, o chefe de Estado ucraniano fala de uma "atrocidade" cometida por Moscovo, numa publicação feita na rede social Twitter.
Mariupol. Direct strike of Russian troops at the maternity hospital. People, children are under the wreckage. Atrocity! How much longer will the world be an accomplice ignoring terror? Close the sky right now! Stop the killings! You have power but you seem to be losing humanity. pic.twitter.com/FoaNdbKH5k
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 9, 2022
... pic.twitter.com/oiWn7abzJE
— Michael A. Horowitz (@michaelh992) March 9, 2022
"Quanto tempo mais o mundo será cúmplice, ignorando este terror? Fechem o espaço aéreo já", escreveu ainda Zelensky no Twitter. As autoridades locais disseram que estão ainda a tentar determinar quantas pessoas tinham sido mortas ou feridas neste ataque.
Footage from inside the maternity hospital Russia just bombed in Mariupolhttps://t.co/R9HQjR2ZEy
— Michael A. Horowitz (@michaelh992) March 9, 2022
A ofensiva militar russa foi lançada contra a Ucrânia sob o pretexto de "desnazificação" do país. A generalidade da comunidade internacional condenou o ataque e aplicou fortes sanções à Rússia, de modo a travar o ataque que já conta com 14 dias e mais de dois milhões de ucranianos deslocados.
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