Com base no último relatório dos serviços de informações militares, o ministério refere que "as forças terrestres russas continuam a fazer progressos limitados", uma vez que "os problemas logísticos que impediram o avanço russo persistem, assim como a forte resistência ucraniana".
O relatório considera ainda que é "altamente improvável" que "a Rússia tenha alcançado com sucesso os objetivos inicialmente traçados para a sua invasão".
O Ministério da Defesa britânico aponta igualmente que a Rússia está a mobilizar um maior número de tropas para "cercar cidades-chave" perante a resistência do Exército ucraniano, o que reduz as unidades disponíveis e atrasa o avanço no restante território.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de mais de 2,3 milhões de pessoas para os países vizinhos -- o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 16.º dia, provocou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.
Embora admitindo que "os números reais são consideravelmente mais elevados", a ONU confirmou hoje a morte de pelo menos 549 civis e 957 feridos.
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