Entre as vítimas civis, a agência da ONU contabiliza 41 crianças mortas e 52 feridas.
Os dados referem-se ao período entre 24 de fevereiro, quando a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, e as 24:00 de quinta-feira (hora local), correspondendo a 15 dias de combates.
A agência da ONU para os direitos humanos acredita que os números reais de baixas civis "são consideravelmente mais elevados, especialmente em território controlado pelo Governo" ucraniano, mais sujeito à ofensiva russa.
"A maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas com uma vasta área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de mísseis, e ataques aéreos e de mísseis", disse a agência da ONU.
O ACNUDH disse que "a receção de informações de alguns locais onde têm ocorrido hostilidades intensas tem sido adiada e muitos relatórios ainda estão pendentes de corroboração".
A agência liderada pela ex-presidente chilena Michelle Bachelet referiu, em particular, as cidades de Volnovakha, Mariupol e Izium, "onde há alegações de centenas de baixas civis" que não estão incluídas nos números divulgados hoje.
Além das baixas civis registadas pela ONU, a guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 16.º dia, provocou um número por determinar de baixas militares.
A guerra forçou também cerca de 4,5 milhões de pessoas a fugir de casa, das quais 2,5 milhões procuraram refúgio nos países vizinhos da Ucrânia, na pior crise do género desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão da Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções à Rússia que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
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