O anúncio foi feito através da agência estatal de notícias SPA, referindo que no grupo de executados estavam "condenados por vários crimes, incluindo assassinos de homens, mulheres e crianças inocentes", e também membros da Al-Qaeda, do grupo Estado Islâmico e apoiantes dos rebeldes 'Houthis' do Iémen.
O número total de condenados à morte superou o da execução em massa dos condenados pelo cerco à Grande Mesquita de Meca por opositores da família saudita, pelo qual 63 pessoas foram decapitadas em janeiro de 1980.
"Os acusados ??tiveram direito a um advogado e foram garantidos todos os seus direitos segundo a lei saudita durante o processo judicial, que os considerou culpados de cometer vários crimes hediondos que mataram um grande número de civis e polícias", segundo a agência de imprensa saudita.
"O reino continuará a adotar uma postura estrita e inabalável contra o terrorismo e as ideologias extremistas que ameaçam a estabilidade do mundo inteiro", é acrescentado.
Em janeiro de 2016, a Arábia Saudita executou 47 pessoas, incluindo um proeminente clérigo da oposição xiita que havia mobilizado manifestações no reino.
Em 2019, o reino decapitou 37 cidadãos sauditas, a maioria deles da minoria xiita, numa execução que decorreu por todo o país devido a alegados crimes relacionados com o terrorismo.
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