Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China disse que as afirmações das autoridades dos Estados Unidos da América de que a Rússia pediu a Pequim ajuda económica e militar para continuar a guerra na Ucrânia são "desinformação".
"É completamente falso, é pura desinformação. A China declarou clara e consistentemente a sua posição sobre a crise na Ucrânia. Desempenhamos um papel construtivo e avaliamos a situação de forma imparcial e independente", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Zhao Lijian, em conferência de imprensa.
"Denegrir a posição da China não é aceitável", acrescentou.
A rejeição destas notícias foi feita durante um briefing regular do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China em Pequim, avançou a agência Reuters.
De acordo com o diário The New York Times, que citou responsáveis que pediram o anonimato, a Rússia pediu à China equipamentos militares para a guerra, e uma ajuda económica para ultrapassar as sanções ocidentais.
As mesmas fontes não indicaram a natureza exata da ajuda pedida, nem se a China respondeu.
"Nunca ouvi falar disso", reagiu um porta-voz da embaixada da China, em Washington, numa declaração a vários órgãos de comunicação social.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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