Ucrânia e Portugal "concordam" no aumento de pressão sobre a Rússia

Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano agradeceu o “apoio” de Portugal e salientou ainda a “necessidade de acelerar a adesão da Ucrânia” à União Europeia.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
14/03/2022 17:11 ‧ 14/03/2022 por Márcia Guímaro Rodrigues

Mundo

Guerra na Ucrânia

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, e o seu homólogo português, Augusto Santos Silva, concordaram, esta segunda-feira, na “necessidade de aumentar a pressão sobre a Rússia”.

Na rede social Twitter, o ministro ucraniano revelou que agradeceu o “apoio” de Portugal e salientou ainda a “necessidade de acelerar a adesão da Ucrânia” à União Europeia.

“Videoconferência com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silvos. Agradeço a Portugal por apoiar a Ucrânia enquanto nos defendemos e à Europa da agressão russa. Concordámos com a necessidade de aumentar a pressão sobre a Rússia. Salientei a necessidade de acelerar a adesão da Ucrânia à UE”, escreveu. 

Recorde-se que dias após a invasão russa da Ucrânia, que vai já no seu 19.º dia, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, conversam sobre a “situação” da Ucrânia e o chefe de Estado “reiterou a condenação veemente de Portugal e o apoio solidário à corajosa resistência ucraniana”. 

O Ministério da Defesa Nacional português já enviou, “a pedido das autoridades ucranianas”, diverso material militar, do qual fazem parte "coletes, capacetes, óculos de visão noturna, granadas e munições de diferentes calibres, rádios portáteis completos, repetidores analógicos e espingardas automáticas G3".

Na última semana, chegaram a Portugal centenas de refugiados ucranianos. A maioria são mulheres e crianças. 

Leia Também: AO MINUTO: Ucrânia rejeita autoria de ataque; Varsóvia pede ajuda

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