Segundo as informações recolhidas pelos Estados Unidos, as Forças Armadas russas podem acreditar que necessitam de mais meios militares e mantimentos do que aqueles que têm à disposição na Ucrânia e estão a considerar as soluções para obter esses recursos.
Até esta terça-feira, não existiu ainda um movimento real de tropas de reforço a entrarem na Ucrânia, assegurou, no entanto, um alto funcionário da Defesa norte-americana, que falou à agência Associated Press (AP) sob condição de anonimato.
As forças terrestres russas continuavam hoje a cerca de 15 a 20 quilómetros a noroeste de Kiev e a 20 a 30 quilómetros a leste da capital e estão a ser cada vez mais alvo de ataques de longo alcance.
A mesma fonte acrescentou que as tropas ucranianas continuam a resistir fortemente em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia (leste), e em outras regiões.
A Rússia lançou mais de 950 mísseis até agora desde o início do conflito e quer as forças russas, quer as ucranianas, ainda mantêm cerca de 90% de seu poder de combate, revelou ainda a mesma fonte.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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