Reino Unido acredita que invasão russa está "parada em todas as frentes"

A invasão russa da Ucrânia está "em grande parte paralisada em todas as frentes", de acordo com a último boletim da inteligência militar divulgado hoje pelo Ministério da Defesa britânico.

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Lusa
17/03/2022 13:15 ‧ 17/03/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

Este relatório, divulgado diariamente através da rede social Twitter, indica que "as forças russas fizeram progressos mínimos por terra, mar ou ar nos últimos dias e continuam a sofrer grandes baixas" na Ucrânia.

"A resistência ucraniana continua firme e bem coordenada. A grande maioria do território ucraniano, incluindo todas as grandes cidades, continua nas suas mãos", destaca.

Entretanto, hoje o ministro da Defesa, Ben Wallace, revelou que iria enviar um sistema de mísseis Sky Saber e 100 soldados para a Polónia, reforçando a presença na frente leste da NATO.

De visita em Varsóvia, para conversações bilaterais sobre a crise na Ucrânia, disse que o sistema de mísseis antiaéreos de médio alcance "visa proteger o espaço aéreo [da Polónia] de qualquer agressão adicional da Rússia".

No domingo, a base militar ucraniana de Yavoriv, a menos de 25 quilómetros da fronteira da Polónia, foi atingida com mísseis disparados pela Rússia, tendo feito, segundo as autoridades ucranianas, pelo menos 35 mortos e 134 feridos.

Nos últimos anos, esta base serviu como campo de treino para as forças ucranianas, sob a supervisão de instrutores estrangeiros, principalmente norte-americanos e canadianos.

Esta infraestrutura em Yavoriv foi um dos principais centros usados para exercícios militares conjuntos entre as forças ucranianas e da Aliança Atlântica.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, numa ofensiva condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A guerra, que entrou hoje no 22.º dia, provocou um número por determinar de baixas civis e militares, além de mais de três milhões de refugiados, na pior crise do género na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Leia Também: Ucrânia. Joe Biden e Xi Jinping conversam sexta-feira sobre conflito

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