Este relatório, divulgado diariamente através da rede social Twitter, indica que "as forças russas fizeram progressos mínimos por terra, mar ou ar nos últimos dias e continuam a sofrer grandes baixas" na Ucrânia.
"A resistência ucraniana continua firme e bem coordenada. A grande maioria do território ucraniano, incluindo todas as grandes cidades, continua nas suas mãos", destaca.
Entretanto, hoje o ministro da Defesa, Ben Wallace, revelou que iria enviar um sistema de mísseis Sky Saber e 100 soldados para a Polónia, reforçando a presença na frente leste da NATO.
De visita em Varsóvia, para conversações bilaterais sobre a crise na Ucrânia, disse que o sistema de mísseis antiaéreos de médio alcance "visa proteger o espaço aéreo [da Polónia] de qualquer agressão adicional da Rússia".
No domingo, a base militar ucraniana de Yavoriv, a menos de 25 quilómetros da fronteira da Polónia, foi atingida com mísseis disparados pela Rússia, tendo feito, segundo as autoridades ucranianas, pelo menos 35 mortos e 134 feridos.
Nos últimos anos, esta base serviu como campo de treino para as forças ucranianas, sob a supervisão de instrutores estrangeiros, principalmente norte-americanos e canadianos.
Esta infraestrutura em Yavoriv foi um dos principais centros usados para exercícios militares conjuntos entre as forças ucranianas e da Aliança Atlântica.
The illegal and unprovoked invasion of Ukraine is continuing.
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) March 17, 2022
The map below is the latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 17 March 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/DUnpFgmfWv
🇺🇦 #StandWithUkraine 🇺🇦 pic.twitter.com/6L8Q52eHqn
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, numa ofensiva condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A guerra, que entrou hoje no 22.º dia, provocou um número por determinar de baixas civis e militares, além de mais de três milhões de refugiados, na pior crise do género na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
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