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EUA alocam 165 milhões de euros para defesa dos países bálticos

Os EUA destinaram este ano cerca de 165 milhões de euros em assistência militar aos membros da NATO no Báltico, no âmbito de um programa especial, informou hoje o Governo da Estónia.

EUA alocam 165 milhões de euros para defesa dos países bálticos
Notícias ao Minuto

17:52 - 17/03/22 por Lusa

Mundo Rússia/Ucrânia

A ajuda de 180 milhões de dólares (cerca de 165 milhões de euros) está inscrita num pacote financeiro aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos e representa um aumento de mais de 10 milhões de dólares (cerca de nove milhões de euros) em relação ao ano passado, para ajuda à Estónia, Letónia e Lituânia, três ex-repúblicas soviéticas que fazem fronteira com a Rússia.

"Os Estados Unidos demonstraram uma iniciativa clara na atual crise de segurança, tanto no apoio aos seus aliados da NATO no Leste, bem como no apoio à Ucrânia, chamando a atenção da comunidade internacional para as ações da Rússia", disse o ministro da Defesa da Estónia, Kalle Laanet.

"A decisão do Congresso mostra que os Estados Unidos estão comprometidos com a defesa da nossa região e entendem claramente que a defesa do seu próprio país está ligada aos países bálticos", explicou Laanet.

Na semana passada, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, visitou a região do Báltico e garantiu aos três Estados a proteção da NATO e o apoio norte-americano perante a eventualidade de uma qualquer agressão da Rússia, país envolvido na invasão da Ucrânia.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 726 mortos e mais de 1.170 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Estónia pede que Defesa europeia seja capaz de competir com a da Rússia

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