O Reino Unido, os Estados Unidos, a França, a Albânia, a Irlanda e a Noruega acusaram, esta quinta-feira, a Rússia de cometer crimes de guerra na Ucrânia.
Segundo o The Guardian, França acusou mesmo Vladimir Putin de fingir que estava interessado nas negociações de paz com a Ucrânia.
Já o Reino Unido sublinhou que há agora "fortes evidências" dos crimes de guerra de que a Rússia é acusada pelos seus países. "Vladimir Putin é o responsável por eles", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, acrescentando que agora era uma questão do Tribunal Internacional de Justiça determinar se eram a crimes de guerra, de forma a que os países mostrassem as provas.
Em conferência de imprensa, também o secretário de estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que "atingir intencionalmente civis é um crime de guerra. Após tanta destruição nas últimas três semanas, parece-me difícil concluir que os russos estejam a fazer outra coisa que não isso".
Estas declarações acontecem um dia antes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas reunir-se e um dia depois de um teatro em Mariupol, onde estavam centenas de pessoas abrigadas, ter sido bombardeado pelas forças russas.
Assinalam-se hoje três semanas desde o início da invasão russa da Ucrânia. Ao 22.º dia de guerra, mais de três milhões de pessoas abandonaram o país e pelo menos 780 civis morreram e cerca de 1.200 ficaram feridos, segundo os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
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